sexta-feira, 11 de abril de 2008

House M.D.


Vamos tentar um novo post.
Sobre... bem...sobre House.
House é a série de tv que mostra um médico ranzinza, que dá nome ao seriado (é, ele se chama casa), fazendo o seu trabalho. Porque ele é bom no que faz.
House é um cara amargo. Não posso falar muito sobre seu passado porque ainda sei pouco sobre ele. Espero que os próximos episódios sejam reveladores.
House segue uma fórmula para seus episódios. Pelo menos nos 14 primeiros episódios da 1ª temporada, a série mostra, antes da abertura (aquela, onde aparecem os nomes dos atores e coisa e tal com uma música legal e imagens de medicina e flashes dos atores) o caso principal do episódio. Mostrando o futuro paciente tendo sua crise, seu caso, seu momento, sua desculpa para ser o centro do episódio. Depois disso, algum dos membros da equipe de House tenta convencê-lo a pegar o caso (que ele só pega porque sabe que há mais coisa além do óbvio). Até agora, sempre o convenceram. Depois disso House monta um esquema que pode ser chamado de diagnóstico diferenciado, que consiste em analisar os sintomas principais e ligá-los à doenças, analisando que doença seria (na verdade, não é isso, mas é parecido). House e sua equipe começam com um jogo de tentativas e falhas. Jogam algumas vezes errado, é claro, para por as vidas dos pacientes em risco e, assim sensibilizar e empolgar os telespectadores. Nos 5 a 10 minutos finais do episódio ele consegue diagnosticar e tratar a doença. É claro que, no meio disso tudo, há um ou outro conflito entre personagens, o que acaba revelando parte de suas histórias - o que acaba sendo o melhor de House.
Com essa fórmula, House se torna repetitivo no quarto episódio, mas não é cansativo. Muito pelo contrário (acho que eles deveriam variar um pouco, espero que variem, espero episódios que tenham mais histórias de personagens que de pacientes e coisas assim, se algum leitor já está mais a frente, por favor comente se há tais episódios). House, para mim, não funciona para mostrar a vida de um médico ou questões éticas na medicina. Fuck them. House serve para mostrar muito mais. Mostra que todo mundo mente, que ninguém é confiável (mas isso já sabíamos - trust no one), que pessoas são pessoas e médicos são as pessoas mais chatas do mundo (essa última parte pode ser brincadeira, aliás, é brincadeira).
Não falei nada nesse post. Absolutamente. Mas era algo que eu precisava falar e não havia onde. Estou caminhando rumo à segunda temporada. Sei que será bom, mas a fórmula cansa um pouco.
Mas House, o personagem, tem meu respeito e admiração. E sei que ele e Hank Moody me influenciarão bastante no que vem por aí...

sábado, 27 de outubro de 2007

Nova novela das...

      Esse é um texto sobre algo que não assisti ainda, nem mesmo sei se um dia vou assitir. Esse texto é só pra dizer que qualquer alagoano faria uma série melhor sobre o mesmo assunto.
Com certeza esses dias você se pegou assistindo a um comercial que mais parecia de uma novela mexicana, talvez até brasileira,  tentou mudar de canal, mas não, não era novela!É a nova série da warner " Cane".
      A estória se baseia no decorrer de uma família que possui plantações de cana e seus modos suspeitos de conseguir manter o negocio funcionando. Claro que para encher linguiça haverá romances e coisas do tipo.
      Mas essa estória faz qualquer alagoano lembrar de Histórias, assim eu proponho que assistamos e logo depois enviemos as correções."Quem sabe umas notícias locais viram episódios" Assim poderemos ver as famílias de Alagoas na tv. Quem sabe até viremos fãs.
Viva a cana!
Esse texto fica assim curto mesmo, se você é alagoano deve reparar que dava pra escrever bem mais detalhes. Mas eu gosto de preservar minha vida!
nota: não postar o slogan de garrafa de bebida

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

3 Bienal do Livro em Maceió


       
        Esta ocorrendo desde sexta feira, dia 19, a terceira Bienal do livro em Maceió.
Se você procura livros com aqueles descontos especiais que só as grandes, e
generosas, feiras de livro podem dar, esqueça, lá os livros custam o mesmo
que custariam em uma livraria como a Sodiler, em Alagoas, e é possível que você
encontre-os mais barato, ainda se pagar o frete, pelo submarino, ou outras lojas
da internet.
Além deste preço nada convidativo, a feira ainda traz poucas opções no
ramo dos livros de ficção, pode-se dizer que em dois ou três estandes haviam
livros assim, romances invetados,e na maioria dos estandes, livros técnicos,
livros de caráter social, os pequeniníssimos pockets peruanos com pouco mais
de 5 cm de altura e com letras tão pequenas que só lê-las já é uma grande
vitória e dois estandes para assinatura de revistas.
E assim a feira anda, ou desanda, mas convenhamos, fazer uma feira
de livro num estado onde vários por centos da população é analfabeta, e
onde dos outros por centos restantes poucos se interessam por leitura, onde
o estado pouco incentiva tais empreendimentos, já pode-se considerar os
organizadores heróis só por tentarem trazer ao estado um empreendimento
cultural. . . . Nessas horas a gente entendepor que grandes livrarias
não fincam os pés por aqui.

         

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Avatar : A lenda de Aang


Depois de três grandes posts do companheiro Crap tomei vergonha na cara e vou voltar a escrever, afinal de contas já basta o companheiro Ray que não escreve nesse blog.
Em Avatar o mundo está divido em quatro grandes nações : Reino da Terra, Tribo da Água, Nação do Fogo e Nômades do Ar, em cada um desses povos há homens e mulheres que são capazes de dobrar, ou seja manipular, o seu elemento. No entanto em cada geração nasce uma pessoa que é capaz de dobrar os quatro elementos, e esta pessoa recebe o titulo de Avatar, este ser tem como obrigação manter a harmonia entre os 4 reinos, para que nenhum esperto tente passar a perna no outro. Pois é, mas como nada é perfeito o pessoa da Nação do Fogo resolve começar uma guerra pra dominar os outros 3 elementos, eis que o mundo necessita do poder do Avatar,pois é o único com poder suficiente de obliterar tais planos, mas, sem nenhum motivo aparente, o Avatar desaparece.
Tendo em mãos a informação de que o próximo avatar nascerá entre os Nômades do Ar a Nação do Fogo ataca-os e não deixa nem um vivo, desde então ninguém nunca mais viu um dobrador de ar.
O tempo passa e, mais ou menos, cem anos depois do massacre dos nômades do ar, Sokka e Katara, dois irmãos da Tribo da Água encontram um rapaz preso num enorme iceberg, após desprende-lo de lá descobrem que seu nome é Aang e como se fosse pouco ser ele o último dobrador de ar vivo, ele é também o Avatar, que ficara preso por 100 anos neste bloco de gelo (lembrem-se é um desenho, não tentem fazer isso em casa), aos poucos ele toma conhecimento do muito o que ocorreu no mundo durante a sua ausência e, tomado pela sua missão, resolve que deve acabar com essa guerra, estranhamente em 100 anos o pessoal da tribo do fogo pouco fez em relação a ela.
Além de Aang, que é o personagem principla da série como deu pra sacar, temos outros personagens que acompanha-o tais como os irmãos Sokka e Katara, e Toph, uma dobradora de Terra que entra logo no começo da segunda temporada.
O desenho é transmitido pela Nickel. . . nickoleo. . . bem, pela Nick, e já está na sua terceira temporada, infelizmente aqui no Brasil chegou somente até o finalzinho da segunda, não lembro de ter visto os últimos 3 episódios aqui no Brasil. Bem, a Nick tá reprisando tudo de novo, o que pode ser um sinal que ao final da reprisação teremos a terceira temporada ^_^ (Ao menos os dois episódios que sairam até agora).

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Ulisses

"Eu consegui ler todo o Ulisses (só não me peça para contar)."
Luís Fernando Veríssimo


Esses dias eu terminei de ler a obra que foi um marco para o Modernismo mundial e, por que não dizer, do sistema solar, já que basicamente não há vida nele além da terra. Mas o modernismo do sistema solar é o modernismo mundial então vou falar do modernismo mundial que foi marcado com a obra de James Joyce chamada Ulisses. Sim, Ulisses é o nome da obra que conta o dia 16 de junho de 1904. Sim, um dia na vida de dois habitantes da cidade de Dublin, capital da Irlanda, sim, onde Stepenh Dedalus e Leopold Bloom fazem uma verdadeira odisséia (daí vem o nome Ulisses, protagonista da Odisséia de Homero).
O livro começa apresentando-nos Stephen pela manhã, fazendo a barba, tomando café, indo para o trabalho de professor. Leopold Bloom aparece depois de um tempo e eu não faço a mínima idéia do que ele faz para viver já que no dia 16 de junho ele não fez porra nenhuma além de ficar zanzando pela cidade, escrevendo cartas para sua amante, pensando na vida, batendo punheta para estudantes, almoçando, encontrando Stephen, indo para um enterro... enfim, desconfio que Leopold trabalhe num jornal. Mas não é por incompetência que eu digo que não sei oq eu Leopol faz da vida...é porque Ulisses é um livro denso, demorado, e que se ocê nao tiver uma boa memória, você perderá muitos detalhes.
Eu não estou apto a escrever uma resenha sobre o livro, por isso não o farei. Mas posso muito bem dar minha sincera opinião sobre. O livro não faz o meu estilo, eu já sabia isso desde o começo, mas eu sou um cara que gosta de desafios. James Joyce foi quem deu o pontapé inicial para uma técnica literária da qual eu não sou muito fã, o fluxo de pensamentos. Então se você gosta de introspecção e fluxo de pensamento, leia Ulisses e seja feliz, se você não gosta, mantenha-se longe ou faça como eu e leia para dizer: EU LI ULISSES.
Agora vou ficar algum tempo distante da introspecção e fluxo de pensamento.
Obrigado e volte sempre.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O Monstro do Pântano


Em 1983 Alan Moore começou a revolucionar o mundo dos quadrinho ao tranformar a série Monstro do Pântano em uma verdadeira história de horror moderno.
Alec Holand, depois de um acidente envolvendo materiais químicos e explosão (a velha desculpa do acidente de trabalho, bem, ao menos é melhor que a velha premissa: radiação = superpoderes), torna-se o Monstro do Pântano (eu não posso falar muito sobre o começo dele, porque eu não me interessei por ele, eu me interessei pela época Alan Moore, que é a que vamos falar aqui, mas antes precisammos colocar você, leitor [você existe?], a par dos acontecimentos até o número 20, que é a primeira história escrita por Moore). Como todo personagem de quadrinho da época, Alec Holand, ou Monstro do Pântano (MdP), tinha um arqui-inimigo: Arcane, que é tio da melhor amiga de Holand, Abigail, casada com Matthew, amigo de Alec que era casado com Linda até que o laboratório explodiu e o MdP surgiu (acho que eu já falei alguma coisa parecida).
A edição 20 começa com o MdP procurando pelo corpo de Arcane, morto na edição anterior, e termina com o MdP sendo abatido com um tiro na cabeça. A edição seguinte explora a anatomia do Monstro e revela algumas coisas bastante interessantes.
Ao longo de 44 edições, Alan Moore consegue explorar o potencial do Monstro do Pântano muito bem, colocando-o em posições delicadas, envolvendo-o em cultos demoníacos, fazendo com que descubra seus poderes...Foi Moore quem criou um personagem conhecido por alguns: John Constantine.
O que quero dizer com esse texto pobre é: Monstro do Pântano foi, basicamente, o início dos bons quadrinhos de horror. Tem um bom pé em H.P. Lovecraft e isso só pode significar qualidade.
Não estou apto a escrever nada mais. Estou cansado e com dor de cabeça.
Leiam o Monstro do Pântano.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Miracleman


Há um tempo eu li um dos melhores quadrinhos do mundo. Na verdade, o quadrinho é uma lenda, escrito por dois dos maiores roteiristas do mundo (na minha modesta opinião, é claro e quem discordar, faça o favor de rever seus conceitos) Alan Moore e Neil Gaiman. É isso seria o bastante para te fazer abrir uma nova janela, ou aba e ir procurar o quadrinho para download. Mas eu ainda vou dar mais razões para lê-lo, ou ao menos tentar fazer isso...
Alan Moore escreveu o arco inicial de Miracleman, onde ele nos reapresenta o mundo. Reapresenta porque o super herói já foi conhecido anteriormente.
Em seus sonhos, Michael Moran, um homem de meia idade, sonha ser o super herói Miracleman, acontece de seu sonho ser realidade e ele não estar a par disso. Bem, Moran sofre com o que mostam tais sonhos: a morte de seus companheiros Kid Miracleman e Young Miracleman e a impossibilidade de salvá-los. Num acidente, Moran, inconsciente, murmura uma palavra: Kimota, a palavra que o transforma em Miracleman, e ele então se lembra.
Com essa introdução, Moore nos faz confrontar com um Miracleman dividido entre ser humano e ser um super herói. Miracleman enfrenta seu ex parceiro, Kid Miracleman, que se tornou um homem maléfico, ganancioso e todas essas coisas que os vilões de quadrinhos são. Depois disso dá de cara com seu maior inimigo nos tempos áureos, descobre sua verdadeira origem, e novamente enfrenta um Kid Miracleman genocida.
Depois do embate com KM, Miracleman decide que vai mudar o mundo e, ao lado da Miraclewoman, fazem uma utopia. Aí, na utopia, Moore nos deixa e entra Neil Gaiman. Pronto para explorar os aspectos humanos nesse mundo utópico criado pelos não mais super heróis, mas deuses, milagrosos (sacou? miracle, milagre...)
Neil Gaiman dividiu seus arcos em era de ouro e era de prata. No primeiro ele nos mostra a vida dos homens e no segundo ele mostra o retorno de Young Miracleman, refeito graças aos avanços tecnológicos. O arco não teve um fim devido a brigas por direitos autorais. Miracleman é uma das lendas dos quadrinhos, sem fim como caverna do dragão, e incrivelmente fantástico. Quando se chega na edição 24, a última a ser publicada, você sente que o maior prejudicado pela briga autoral não é só um leitor, é um mundo inteiro.
Miracleman é foda e tenho dito.
KIMOTA!