quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Miracleman


Há um tempo eu li um dos melhores quadrinhos do mundo. Na verdade, o quadrinho é uma lenda, escrito por dois dos maiores roteiristas do mundo (na minha modesta opinião, é claro e quem discordar, faça o favor de rever seus conceitos) Alan Moore e Neil Gaiman. É isso seria o bastante para te fazer abrir uma nova janela, ou aba e ir procurar o quadrinho para download. Mas eu ainda vou dar mais razões para lê-lo, ou ao menos tentar fazer isso...
Alan Moore escreveu o arco inicial de Miracleman, onde ele nos reapresenta o mundo. Reapresenta porque o super herói já foi conhecido anteriormente.
Em seus sonhos, Michael Moran, um homem de meia idade, sonha ser o super herói Miracleman, acontece de seu sonho ser realidade e ele não estar a par disso. Bem, Moran sofre com o que mostam tais sonhos: a morte de seus companheiros Kid Miracleman e Young Miracleman e a impossibilidade de salvá-los. Num acidente, Moran, inconsciente, murmura uma palavra: Kimota, a palavra que o transforma em Miracleman, e ele então se lembra.
Com essa introdução, Moore nos faz confrontar com um Miracleman dividido entre ser humano e ser um super herói. Miracleman enfrenta seu ex parceiro, Kid Miracleman, que se tornou um homem maléfico, ganancioso e todas essas coisas que os vilões de quadrinhos são. Depois disso dá de cara com seu maior inimigo nos tempos áureos, descobre sua verdadeira origem, e novamente enfrenta um Kid Miracleman genocida.
Depois do embate com KM, Miracleman decide que vai mudar o mundo e, ao lado da Miraclewoman, fazem uma utopia. Aí, na utopia, Moore nos deixa e entra Neil Gaiman. Pronto para explorar os aspectos humanos nesse mundo utópico criado pelos não mais super heróis, mas deuses, milagrosos (sacou? miracle, milagre...)
Neil Gaiman dividiu seus arcos em era de ouro e era de prata. No primeiro ele nos mostra a vida dos homens e no segundo ele mostra o retorno de Young Miracleman, refeito graças aos avanços tecnológicos. O arco não teve um fim devido a brigas por direitos autorais. Miracleman é uma das lendas dos quadrinhos, sem fim como caverna do dragão, e incrivelmente fantástico. Quando se chega na edição 24, a última a ser publicada, você sente que o maior prejudicado pela briga autoral não é só um leitor, é um mundo inteiro.
Miracleman é foda e tenho dito.
KIMOTA!

Um comentário:

Vinicius magnirostris disse...

isso eh frustrante =/
sem final..!