quarta-feira, 11 de julho de 2007

Max Payne




Quem nunca quis participar de uma cena noir? Quem nunca quis dizer uma frase de efeito e sem sentido e atirar no bandido? Para quem não conhece, eu apresento, Max Payne, O jogo que te faz sentir dando um passeio pelo estilo noir e muitos outros clichês americanos.
Max Payne é um policial que, enquanto está fora, sua esposa e bebê são mortos por usuários da droga Valquiria (Chega parecer que o nome do jogo teria sido escolhido ao acaso). O policial agora, dois anos depois do acontecido, investiga, infiltrado, a origem das drogas. A situação só piora quando Max acaba entrando no meio de um assalto e levando a culpa pela morte de um policial. A partir desse ponto, em menos de dois dias, o galã vai ter que limpar sua pele, acabar com o trafico na cidade; exterminar uma seita satânica e pegar o culpado pelo assassinato da família, matando qualquer um que se apresente em sua frente, é claro. Tudo isso com tantas viradas que você vai ser sentir no parque da Xuxa.
Se a estória já te faz sentir em um filme, flash backs e as falas decoradas dos personagens vão te fazer sentir o galã bad boy noir. A cidade cenáro é Nova Iorque e as cenas de tiroteio ocorrem em bares, boates, edificios de classe baixa caindo aso pedaços e ambientes de imigrantes, assim como qualquer filme de ação descente. Os gângsteres também vão aparecer em todo tipo, Muitos italianos com nomes styles sempre falando bobagens a la pulp fiction e conversas em meio a tiroteios, que deixam Charles Bronson no chinelo.
O jogo é intercalado com videos e quadrinhos como este acima(sim, quadinhos) quem ajudam a manter o clima tetral da estória, e acrescentam mais um estilo de ficção a mídia.
A jogabilidade é boa e os gráficos também. Mas quem se importa? Max Payne é um bom pedido porquê faz muito marmanjo fazer o que sempre quis desde criança.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Show de vizinha (The girl next door)


Caramba, esse é a melhor comédia romântica adolescente fictícia que há. Pode-se dizer que há no filme toda aquela aura que cerca os filmes besteirol adolescente, mas quem assisite aos 30 minutos iniciais desse filme percebe que há algo além, há toda uma historinha bunitinha por detrás dos besteirois, não desmerecendo eles, é claro, pois são eles que dão um diferencial ao filme.

Bem, um aviso, se você ainda não leu os posts deste blog e espera um texto que se embase em critérios técnicos hollywoodiano sobre a composição do espaço-texto do filme, pode ir parando por ai, aqui a gente simplesmente fala o que pensa, não nos importando com outros comentários/criticas de quem quer que seja.

Bem, voltando ao assunto deste post. O filme trata da história de Matthew Kidman (Emile Hirsch), Matt é um cara reservado com poucos amigos e tal, que vive sonhando em fazer besteiras no colégio mas não tem coragem. Ele esta terminando o 3º ano ano do ensino médio e sonha em fazer uma faculdade ae em Georgetown, afim de estudar para ser um próximo presidente. Além disso ele tratou de arrumar dinheiro pra trazer um pivete ae lá do Camboja, um tal Samnang, que, de acordo com o próprio Matt, será o próximo grande nome da física. Matt se correlaciona no colégio somente com dois amigos Eli(Chris Marquette) e Klitz (Paul Dano). Certo dia Matthew vê sua nova vizinha, Danielle (Elisha Cuthbert), trocando de roupa, sabe como é, aquelas casas norte-americanas que você sempre pediu pra você, onde a janela do quarto da mulher bonita de uma casa sempre dá na janela do quarto do cara da outra casa. Após ela exigir vê-lo da mesma forma que ele a viu, eles vão se conhecendo e se apaixonando, e a partir dai vem a parte bonitinha do filme. =p. Dai pra frente o filme divide-se entre a parte comédia, quase sempre sendo estrelada pelos amigos de Matt; Eli e Klitz, e as parte românticas, dele e da Danielle. O filme tem alguns desenrolos, algumas cenas um tanto viajona em que outros personagens da trama aparecem, mas basicamente o par romântico toma conta da história.

O que eu posso dizer deste filme? Simplesmente ele é a mais linda comédia romântica adolescente fictícia que eu já assisti. Elisha Cuhbert tem uma atuação do caralho, e ela tem o sorriso mais belo dentre todas as pessoas que vivem neste planeta. O romance entre Matt e Danielle é tão bonitinho tão bonitinho que poderia ser comparado com o de muitos romances que tem por ai, e Eli e Klitz dão ao filme o que faltava, um pouco do besteirol dos filmes adolescentes americanos.

Resumindo, o filme é muito foda, não é simplesmente um besteirol americano , é um besteirol americano e um romance muito bonito. ^_^

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Preacher


Preacher conta a história do pastor Jesse Custer que, depois de ser possuido por uma entidade chamada Gênesis, descobre a criação de deus-todo-poderoso abandonada pelo mesmo. O pregador, agora dividindo sua mente com a entidade, poê-se à procura de Deus-todo-poderoso para chutar sua bunda e fazê-lo pedir perdão a toda sua criação por tê-la deixado a deus-dará. Quando você lê resenhas sobre Preacher, você sente que essa busca será bem interessante, mas você não espera se deparar com a porralouquice que está por vir, não mesmo.
Jesse não é normal, o que é bastante normal em Preacher, já que ninguém o é. Atormentado por seu passado, durante um de seus cultos recebe Gênesis. Como mágica, toda a cidade na qual pregava a palavra do bom Deus-de-amor, simplesmente pega fogo. Explode. E só resta Jesse, no meio dos mais de 200 cadáveres em sua igreja. Com o massacre, ele se viu abençoado com a "voz de deus", que, ao ser proferida, faz com que aquele a qual é proferida obedeça o pastor, que as usa para fazer justiça no "bom e velho" estilo americano-cowboy de ser.
Em sua busca literal por Deus, Jesse não está só. Ele conta com a inesperada ajuda de sua ex-namorada, a qual ele abandonou algum tempo antes, sem nada dizer, sem se despedir. Onde e quando se encontram mostra que as coisas para ela não iam muito bem. Junto de sua ex, Tulipa, vem um estranho irlandês, Cassidy, que, depois de um tempo, alguns insultos trocados e algumas vidas salvas, torna-se o melhor amigo de Jesse.
Eu não sou bom em analisar roteiros, até porque esse não é meu campo, não sei bem como começar, e não pretendo fazer uma abordagem típica da obra. Posso dizer que Preacher é um quadrinho incrivelmente fantástico, que as palavras de Garth Ennis te mostram como é que é ser um cara simples do Texas querendo viver a vida ao lado de sua bela amada. A arte de Steve Dillon, nas 66 edições que desenhou, é magnífica, você sente muito bem as expressões dos personagens (okay, eu não sei criticar arte, mas tudo bem, eu não usei nenhum foda, ainda e isso é um avanço).
Em termos gerais, Preacher é foda. Realmente fodástico. E te faz perguntar várias coisas sobre Deus e tudo mais que todos tanto supervalorizam ao invés de simplesmente viverem suas vidas.
Ao longo do caminho para Deus, Jesse, Tulipa e Cassidy encontram as mais bizarras criaturas, do Santo dos Assassinos, passando por um adolescente com a cara de cu, a um pervertido líder da igreja católica (não, nada de papa.). Todos com suas histórias bem desenvolvidas por Ennis ao longo da história e complementada com os 6 especiais. (Sacou, 66 edições, 6 especiais, 666, brincadeira com o demo!) Enquanto você lê Preacher você se identifica com seus personagens e eles se tornam próximos de você, como amigos, você fica puto com quem aparece, sente nojo do que é nojento e quer socar um filhos da puta, como Jesse, Cassidy e, eventualmente, Tulipa fazem. Você encontra a verdade nos quadrinhos, nos diálogos, encontra o amor, o ódio, a honra, a traição, a feladaputagem e a redenção. Encontra anjos e demônios e até Deus, se é o que você busca e o que você acredita, você encontra vez ou outra.
O quadrinho do selo Vertigo já foi lançado algumas vezes, a última delas foi pela Devir. Agora, quem detem o título é a Media Pixel, que já lançou um especial com a história do cara-de-cu e uma história sobre Jesse e Tulipa tempos antes dele abandoná-la para se tornar pastor.
Nietzsche disse: "Deus está morto!". De acordo com Garth Ennis, escritor da série Preacher, ele está errado. Deus não morreu, apenas saiu para fugir de sua responsabilidade.

(se você é como eu e não tem dinheiro, nem amigos que tenham, para comprar Preacher, clique aqui)

sábado, 7 de julho de 2007

Jessier Quirino

Eu estava aqui escrevendo umas outras coisas quando me mandam um vídeo desse camarada. Puts, o cara é muito bom. Ele faz poesias matutas, e faz estas de forma ímpar, além de serem bem estruturadas, são muito engraçadas, a lá Antônio de Morais (autor de Versos de um lambe sola) e Zé da Luz. Por trás das cômicas situações dos personagens, sim algumas poesias apresenta, alguns de seus poemas trazem a tona um pouco da realidade do sertão brasileiro como um todo, um exemplo é a poesia "Zé Qualquer e Chica Boa" na qual ele trata sobre o camarada Zé Qualquer, mas por trás deste heterônimo encontram-se todos os habitantes do sertão brasileiro, todos aqueles que comparam-se com qualquer coisa, menos com gente que é, que tem o dia por dificuldade.

Não sei se por sempre gostar do falar dos matutos, ou por que o cara é muito bom, acabei gostando muito da forma como ele escrever. Segue ai uma parte da poesia citada a cima:


Zé Qualquer e Chica Boa
(Jessier Quirino)

"É cabôco elefantado
Que não tem medo de cruz
Que fita o sol faiscando
Dez mil peixeiras de luz
O Zé que assim se conduz
Nas brenhas deste sertão
O Zé Ninguém, Zé Qualquer
Mas o Qualquer desse Zé
Não é qualquer qualquer não."

quinta-feira, 5 de julho de 2007

O olho do tigre.


The Eye of the Tiger virou, no mundo, sinônimo de boxe. E, para mim, lembra também a rede Globo e suas vinhetas de "Boxe Internacional., que eu nunca via, por sempre ser tarde pracaralho. E me lembra sábados lutando contra o sono para poder ver o Mike Tyson lutando. E eu perdia tudo. Perdi de ver a orelha do Hollifield sendo arrancada. É um gosto saudosista que essa música me trás, uma sensação de tempo que não volta, por mais que você escute a música. É algo bom e triste. É lindo. Lindo como ver Rocky superando-se sempre e sempre. Como ver Tyson em seu auge, como ver Temperatura Máxima depois da fórmula 1 num domingo à tarde, depois do almoço, na casa da avó e ver o garanhão italiano ganhando sempre. É como vibrar com o jogo do Vasco ao lado do seu avô. É como esperar o Fantástico e dormir no meio do programa e se ficar com raiva de si mesmo porque perdeu Sai de Baixo ou o Topa Tudo Por Dinheiro.