sábado, 27 de outubro de 2007

Nova novela das...

      Esse é um texto sobre algo que não assisti ainda, nem mesmo sei se um dia vou assitir. Esse texto é só pra dizer que qualquer alagoano faria uma série melhor sobre o mesmo assunto.
Com certeza esses dias você se pegou assistindo a um comercial que mais parecia de uma novela mexicana, talvez até brasileira,  tentou mudar de canal, mas não, não era novela!É a nova série da warner " Cane".
      A estória se baseia no decorrer de uma família que possui plantações de cana e seus modos suspeitos de conseguir manter o negocio funcionando. Claro que para encher linguiça haverá romances e coisas do tipo.
      Mas essa estória faz qualquer alagoano lembrar de Histórias, assim eu proponho que assistamos e logo depois enviemos as correções."Quem sabe umas notícias locais viram episódios" Assim poderemos ver as famílias de Alagoas na tv. Quem sabe até viremos fãs.
Viva a cana!
Esse texto fica assim curto mesmo, se você é alagoano deve reparar que dava pra escrever bem mais detalhes. Mas eu gosto de preservar minha vida!
nota: não postar o slogan de garrafa de bebida

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

3 Bienal do Livro em Maceió


       
        Esta ocorrendo desde sexta feira, dia 19, a terceira Bienal do livro em Maceió.
Se você procura livros com aqueles descontos especiais que só as grandes, e
generosas, feiras de livro podem dar, esqueça, lá os livros custam o mesmo
que custariam em uma livraria como a Sodiler, em Alagoas, e é possível que você
encontre-os mais barato, ainda se pagar o frete, pelo submarino, ou outras lojas
da internet.
Além deste preço nada convidativo, a feira ainda traz poucas opções no
ramo dos livros de ficção, pode-se dizer que em dois ou três estandes haviam
livros assim, romances invetados,e na maioria dos estandes, livros técnicos,
livros de caráter social, os pequeniníssimos pockets peruanos com pouco mais
de 5 cm de altura e com letras tão pequenas que só lê-las já é uma grande
vitória e dois estandes para assinatura de revistas.
E assim a feira anda, ou desanda, mas convenhamos, fazer uma feira
de livro num estado onde vários por centos da população é analfabeta, e
onde dos outros por centos restantes poucos se interessam por leitura, onde
o estado pouco incentiva tais empreendimentos, já pode-se considerar os
organizadores heróis só por tentarem trazer ao estado um empreendimento
cultural. . . . Nessas horas a gente entendepor que grandes livrarias
não fincam os pés por aqui.

         

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Avatar : A lenda de Aang


Depois de três grandes posts do companheiro Crap tomei vergonha na cara e vou voltar a escrever, afinal de contas já basta o companheiro Ray que não escreve nesse blog.
Em Avatar o mundo está divido em quatro grandes nações : Reino da Terra, Tribo da Água, Nação do Fogo e Nômades do Ar, em cada um desses povos há homens e mulheres que são capazes de dobrar, ou seja manipular, o seu elemento. No entanto em cada geração nasce uma pessoa que é capaz de dobrar os quatro elementos, e esta pessoa recebe o titulo de Avatar, este ser tem como obrigação manter a harmonia entre os 4 reinos, para que nenhum esperto tente passar a perna no outro. Pois é, mas como nada é perfeito o pessoa da Nação do Fogo resolve começar uma guerra pra dominar os outros 3 elementos, eis que o mundo necessita do poder do Avatar,pois é o único com poder suficiente de obliterar tais planos, mas, sem nenhum motivo aparente, o Avatar desaparece.
Tendo em mãos a informação de que o próximo avatar nascerá entre os Nômades do Ar a Nação do Fogo ataca-os e não deixa nem um vivo, desde então ninguém nunca mais viu um dobrador de ar.
O tempo passa e, mais ou menos, cem anos depois do massacre dos nômades do ar, Sokka e Katara, dois irmãos da Tribo da Água encontram um rapaz preso num enorme iceberg, após desprende-lo de lá descobrem que seu nome é Aang e como se fosse pouco ser ele o último dobrador de ar vivo, ele é também o Avatar, que ficara preso por 100 anos neste bloco de gelo (lembrem-se é um desenho, não tentem fazer isso em casa), aos poucos ele toma conhecimento do muito o que ocorreu no mundo durante a sua ausência e, tomado pela sua missão, resolve que deve acabar com essa guerra, estranhamente em 100 anos o pessoal da tribo do fogo pouco fez em relação a ela.
Além de Aang, que é o personagem principla da série como deu pra sacar, temos outros personagens que acompanha-o tais como os irmãos Sokka e Katara, e Toph, uma dobradora de Terra que entra logo no começo da segunda temporada.
O desenho é transmitido pela Nickel. . . nickoleo. . . bem, pela Nick, e já está na sua terceira temporada, infelizmente aqui no Brasil chegou somente até o finalzinho da segunda, não lembro de ter visto os últimos 3 episódios aqui no Brasil. Bem, a Nick tá reprisando tudo de novo, o que pode ser um sinal que ao final da reprisação teremos a terceira temporada ^_^ (Ao menos os dois episódios que sairam até agora).

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Ulisses

"Eu consegui ler todo o Ulisses (só não me peça para contar)."
Luís Fernando Veríssimo


Esses dias eu terminei de ler a obra que foi um marco para o Modernismo mundial e, por que não dizer, do sistema solar, já que basicamente não há vida nele além da terra. Mas o modernismo do sistema solar é o modernismo mundial então vou falar do modernismo mundial que foi marcado com a obra de James Joyce chamada Ulisses. Sim, Ulisses é o nome da obra que conta o dia 16 de junho de 1904. Sim, um dia na vida de dois habitantes da cidade de Dublin, capital da Irlanda, sim, onde Stepenh Dedalus e Leopold Bloom fazem uma verdadeira odisséia (daí vem o nome Ulisses, protagonista da Odisséia de Homero).
O livro começa apresentando-nos Stephen pela manhã, fazendo a barba, tomando café, indo para o trabalho de professor. Leopold Bloom aparece depois de um tempo e eu não faço a mínima idéia do que ele faz para viver já que no dia 16 de junho ele não fez porra nenhuma além de ficar zanzando pela cidade, escrevendo cartas para sua amante, pensando na vida, batendo punheta para estudantes, almoçando, encontrando Stephen, indo para um enterro... enfim, desconfio que Leopold trabalhe num jornal. Mas não é por incompetência que eu digo que não sei oq eu Leopol faz da vida...é porque Ulisses é um livro denso, demorado, e que se ocê nao tiver uma boa memória, você perderá muitos detalhes.
Eu não estou apto a escrever uma resenha sobre o livro, por isso não o farei. Mas posso muito bem dar minha sincera opinião sobre. O livro não faz o meu estilo, eu já sabia isso desde o começo, mas eu sou um cara que gosta de desafios. James Joyce foi quem deu o pontapé inicial para uma técnica literária da qual eu não sou muito fã, o fluxo de pensamentos. Então se você gosta de introspecção e fluxo de pensamento, leia Ulisses e seja feliz, se você não gosta, mantenha-se longe ou faça como eu e leia para dizer: EU LI ULISSES.
Agora vou ficar algum tempo distante da introspecção e fluxo de pensamento.
Obrigado e volte sempre.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O Monstro do Pântano


Em 1983 Alan Moore começou a revolucionar o mundo dos quadrinho ao tranformar a série Monstro do Pântano em uma verdadeira história de horror moderno.
Alec Holand, depois de um acidente envolvendo materiais químicos e explosão (a velha desculpa do acidente de trabalho, bem, ao menos é melhor que a velha premissa: radiação = superpoderes), torna-se o Monstro do Pântano (eu não posso falar muito sobre o começo dele, porque eu não me interessei por ele, eu me interessei pela época Alan Moore, que é a que vamos falar aqui, mas antes precisammos colocar você, leitor [você existe?], a par dos acontecimentos até o número 20, que é a primeira história escrita por Moore). Como todo personagem de quadrinho da época, Alec Holand, ou Monstro do Pântano (MdP), tinha um arqui-inimigo: Arcane, que é tio da melhor amiga de Holand, Abigail, casada com Matthew, amigo de Alec que era casado com Linda até que o laboratório explodiu e o MdP surgiu (acho que eu já falei alguma coisa parecida).
A edição 20 começa com o MdP procurando pelo corpo de Arcane, morto na edição anterior, e termina com o MdP sendo abatido com um tiro na cabeça. A edição seguinte explora a anatomia do Monstro e revela algumas coisas bastante interessantes.
Ao longo de 44 edições, Alan Moore consegue explorar o potencial do Monstro do Pântano muito bem, colocando-o em posições delicadas, envolvendo-o em cultos demoníacos, fazendo com que descubra seus poderes...Foi Moore quem criou um personagem conhecido por alguns: John Constantine.
O que quero dizer com esse texto pobre é: Monstro do Pântano foi, basicamente, o início dos bons quadrinhos de horror. Tem um bom pé em H.P. Lovecraft e isso só pode significar qualidade.
Não estou apto a escrever nada mais. Estou cansado e com dor de cabeça.
Leiam o Monstro do Pântano.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Miracleman


Há um tempo eu li um dos melhores quadrinhos do mundo. Na verdade, o quadrinho é uma lenda, escrito por dois dos maiores roteiristas do mundo (na minha modesta opinião, é claro e quem discordar, faça o favor de rever seus conceitos) Alan Moore e Neil Gaiman. É isso seria o bastante para te fazer abrir uma nova janela, ou aba e ir procurar o quadrinho para download. Mas eu ainda vou dar mais razões para lê-lo, ou ao menos tentar fazer isso...
Alan Moore escreveu o arco inicial de Miracleman, onde ele nos reapresenta o mundo. Reapresenta porque o super herói já foi conhecido anteriormente.
Em seus sonhos, Michael Moran, um homem de meia idade, sonha ser o super herói Miracleman, acontece de seu sonho ser realidade e ele não estar a par disso. Bem, Moran sofre com o que mostam tais sonhos: a morte de seus companheiros Kid Miracleman e Young Miracleman e a impossibilidade de salvá-los. Num acidente, Moran, inconsciente, murmura uma palavra: Kimota, a palavra que o transforma em Miracleman, e ele então se lembra.
Com essa introdução, Moore nos faz confrontar com um Miracleman dividido entre ser humano e ser um super herói. Miracleman enfrenta seu ex parceiro, Kid Miracleman, que se tornou um homem maléfico, ganancioso e todas essas coisas que os vilões de quadrinhos são. Depois disso dá de cara com seu maior inimigo nos tempos áureos, descobre sua verdadeira origem, e novamente enfrenta um Kid Miracleman genocida.
Depois do embate com KM, Miracleman decide que vai mudar o mundo e, ao lado da Miraclewoman, fazem uma utopia. Aí, na utopia, Moore nos deixa e entra Neil Gaiman. Pronto para explorar os aspectos humanos nesse mundo utópico criado pelos não mais super heróis, mas deuses, milagrosos (sacou? miracle, milagre...)
Neil Gaiman dividiu seus arcos em era de ouro e era de prata. No primeiro ele nos mostra a vida dos homens e no segundo ele mostra o retorno de Young Miracleman, refeito graças aos avanços tecnológicos. O arco não teve um fim devido a brigas por direitos autorais. Miracleman é uma das lendas dos quadrinhos, sem fim como caverna do dragão, e incrivelmente fantástico. Quando se chega na edição 24, a última a ser publicada, você sente que o maior prejudicado pela briga autoral não é só um leitor, é um mundo inteiro.
Miracleman é foda e tenho dito.
KIMOTA!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

KIT DO MACGYVER!!!!!!


Com esse sensacional KIT você consegue:

  • Desarmar bombas em 30 segundos (até as nucleares);
  • Pilotar com habilidade qualquer avião (até os modernos caças, F16, F22, Stealth e MIG-26);
  • Abrir qualquer cadeado ou fechadura (inclusive aquelas com reconhecimento de voz, impressões digitais e retina);
  • Cicatrizar totalmente feridas em 60 minutos;
  • Invadir os computadores da NASA, Pentágono, OTAN e Federal Reserve Bank a partir de um telefone comum ou walkie talkie infantil;
  • Baixar quantos arquivos quiser, a qualquer hora do dia e da noite no Rapidshare e Megaupload;
  • Comer qualquer mulher (até as mais difíceis e metidas a besta);
  • Assistir TV a cabo de graça (inclusive os canais de porrada, futebol e sacanagem);
  • Inserir créditos ilimitados em celulares pai-de-santo;
  • Acessar internet banda larga sem pagar porcaria nenhuma;
  • Instalar XP pirata e pegar na boa, todas as atualizações direto da Microsoft;
E MUITO, MUITO MAIS!

É quase o kit do Chuck Norris!!!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Um breve ensaio sobre Clube da Luta.

I am Jack's smirking revenge.
I am Jack's cold sweat.
I am Jack's raging bile duct.
I am Jack's colon.
I am Jack's complete lack of surprise.
I am Jack's wasted life.
I am Jack's inflamed sense of rejection.
I am Jack's broken heart.

The first rule of Fight Club is - you do not talk about Fight Club. The second rule of Fight Club is - you DO NOT talk about Fight Club. Third rule of Fight Club, someone yells Stop!, goes limp, taps out, the fight is over. Fourth rule, only two guys to a fight. Fifth rule, one fight at a time, fellas. Sixth rule, no shirt, no shoes. Seventh rule, fights will go on as long as they have to. And the eighth and final rule, if this is your first night at Fight Club, you have to fight.

Então: DO NOT TALK ABOUT THE FIGHT CLUB!

okay?

é tudo isso que tenho a falar.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Max Payne




Quem nunca quis participar de uma cena noir? Quem nunca quis dizer uma frase de efeito e sem sentido e atirar no bandido? Para quem não conhece, eu apresento, Max Payne, O jogo que te faz sentir dando um passeio pelo estilo noir e muitos outros clichês americanos.
Max Payne é um policial que, enquanto está fora, sua esposa e bebê são mortos por usuários da droga Valquiria (Chega parecer que o nome do jogo teria sido escolhido ao acaso). O policial agora, dois anos depois do acontecido, investiga, infiltrado, a origem das drogas. A situação só piora quando Max acaba entrando no meio de um assalto e levando a culpa pela morte de um policial. A partir desse ponto, em menos de dois dias, o galã vai ter que limpar sua pele, acabar com o trafico na cidade; exterminar uma seita satânica e pegar o culpado pelo assassinato da família, matando qualquer um que se apresente em sua frente, é claro. Tudo isso com tantas viradas que você vai ser sentir no parque da Xuxa.
Se a estória já te faz sentir em um filme, flash backs e as falas decoradas dos personagens vão te fazer sentir o galã bad boy noir. A cidade cenáro é Nova Iorque e as cenas de tiroteio ocorrem em bares, boates, edificios de classe baixa caindo aso pedaços e ambientes de imigrantes, assim como qualquer filme de ação descente. Os gângsteres também vão aparecer em todo tipo, Muitos italianos com nomes styles sempre falando bobagens a la pulp fiction e conversas em meio a tiroteios, que deixam Charles Bronson no chinelo.
O jogo é intercalado com videos e quadrinhos como este acima(sim, quadinhos) quem ajudam a manter o clima tetral da estória, e acrescentam mais um estilo de ficção a mídia.
A jogabilidade é boa e os gráficos também. Mas quem se importa? Max Payne é um bom pedido porquê faz muito marmanjo fazer o que sempre quis desde criança.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Show de vizinha (The girl next door)


Caramba, esse é a melhor comédia romântica adolescente fictícia que há. Pode-se dizer que há no filme toda aquela aura que cerca os filmes besteirol adolescente, mas quem assisite aos 30 minutos iniciais desse filme percebe que há algo além, há toda uma historinha bunitinha por detrás dos besteirois, não desmerecendo eles, é claro, pois são eles que dão um diferencial ao filme.

Bem, um aviso, se você ainda não leu os posts deste blog e espera um texto que se embase em critérios técnicos hollywoodiano sobre a composição do espaço-texto do filme, pode ir parando por ai, aqui a gente simplesmente fala o que pensa, não nos importando com outros comentários/criticas de quem quer que seja.

Bem, voltando ao assunto deste post. O filme trata da história de Matthew Kidman (Emile Hirsch), Matt é um cara reservado com poucos amigos e tal, que vive sonhando em fazer besteiras no colégio mas não tem coragem. Ele esta terminando o 3º ano ano do ensino médio e sonha em fazer uma faculdade ae em Georgetown, afim de estudar para ser um próximo presidente. Além disso ele tratou de arrumar dinheiro pra trazer um pivete ae lá do Camboja, um tal Samnang, que, de acordo com o próprio Matt, será o próximo grande nome da física. Matt se correlaciona no colégio somente com dois amigos Eli(Chris Marquette) e Klitz (Paul Dano). Certo dia Matthew vê sua nova vizinha, Danielle (Elisha Cuthbert), trocando de roupa, sabe como é, aquelas casas norte-americanas que você sempre pediu pra você, onde a janela do quarto da mulher bonita de uma casa sempre dá na janela do quarto do cara da outra casa. Após ela exigir vê-lo da mesma forma que ele a viu, eles vão se conhecendo e se apaixonando, e a partir dai vem a parte bonitinha do filme. =p. Dai pra frente o filme divide-se entre a parte comédia, quase sempre sendo estrelada pelos amigos de Matt; Eli e Klitz, e as parte românticas, dele e da Danielle. O filme tem alguns desenrolos, algumas cenas um tanto viajona em que outros personagens da trama aparecem, mas basicamente o par romântico toma conta da história.

O que eu posso dizer deste filme? Simplesmente ele é a mais linda comédia romântica adolescente fictícia que eu já assisti. Elisha Cuhbert tem uma atuação do caralho, e ela tem o sorriso mais belo dentre todas as pessoas que vivem neste planeta. O romance entre Matt e Danielle é tão bonitinho tão bonitinho que poderia ser comparado com o de muitos romances que tem por ai, e Eli e Klitz dão ao filme o que faltava, um pouco do besteirol dos filmes adolescentes americanos.

Resumindo, o filme é muito foda, não é simplesmente um besteirol americano , é um besteirol americano e um romance muito bonito. ^_^

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Preacher


Preacher conta a história do pastor Jesse Custer que, depois de ser possuido por uma entidade chamada Gênesis, descobre a criação de deus-todo-poderoso abandonada pelo mesmo. O pregador, agora dividindo sua mente com a entidade, poê-se à procura de Deus-todo-poderoso para chutar sua bunda e fazê-lo pedir perdão a toda sua criação por tê-la deixado a deus-dará. Quando você lê resenhas sobre Preacher, você sente que essa busca será bem interessante, mas você não espera se deparar com a porralouquice que está por vir, não mesmo.
Jesse não é normal, o que é bastante normal em Preacher, já que ninguém o é. Atormentado por seu passado, durante um de seus cultos recebe Gênesis. Como mágica, toda a cidade na qual pregava a palavra do bom Deus-de-amor, simplesmente pega fogo. Explode. E só resta Jesse, no meio dos mais de 200 cadáveres em sua igreja. Com o massacre, ele se viu abençoado com a "voz de deus", que, ao ser proferida, faz com que aquele a qual é proferida obedeça o pastor, que as usa para fazer justiça no "bom e velho" estilo americano-cowboy de ser.
Em sua busca literal por Deus, Jesse não está só. Ele conta com a inesperada ajuda de sua ex-namorada, a qual ele abandonou algum tempo antes, sem nada dizer, sem se despedir. Onde e quando se encontram mostra que as coisas para ela não iam muito bem. Junto de sua ex, Tulipa, vem um estranho irlandês, Cassidy, que, depois de um tempo, alguns insultos trocados e algumas vidas salvas, torna-se o melhor amigo de Jesse.
Eu não sou bom em analisar roteiros, até porque esse não é meu campo, não sei bem como começar, e não pretendo fazer uma abordagem típica da obra. Posso dizer que Preacher é um quadrinho incrivelmente fantástico, que as palavras de Garth Ennis te mostram como é que é ser um cara simples do Texas querendo viver a vida ao lado de sua bela amada. A arte de Steve Dillon, nas 66 edições que desenhou, é magnífica, você sente muito bem as expressões dos personagens (okay, eu não sei criticar arte, mas tudo bem, eu não usei nenhum foda, ainda e isso é um avanço).
Em termos gerais, Preacher é foda. Realmente fodástico. E te faz perguntar várias coisas sobre Deus e tudo mais que todos tanto supervalorizam ao invés de simplesmente viverem suas vidas.
Ao longo do caminho para Deus, Jesse, Tulipa e Cassidy encontram as mais bizarras criaturas, do Santo dos Assassinos, passando por um adolescente com a cara de cu, a um pervertido líder da igreja católica (não, nada de papa.). Todos com suas histórias bem desenvolvidas por Ennis ao longo da história e complementada com os 6 especiais. (Sacou, 66 edições, 6 especiais, 666, brincadeira com o demo!) Enquanto você lê Preacher você se identifica com seus personagens e eles se tornam próximos de você, como amigos, você fica puto com quem aparece, sente nojo do que é nojento e quer socar um filhos da puta, como Jesse, Cassidy e, eventualmente, Tulipa fazem. Você encontra a verdade nos quadrinhos, nos diálogos, encontra o amor, o ódio, a honra, a traição, a feladaputagem e a redenção. Encontra anjos e demônios e até Deus, se é o que você busca e o que você acredita, você encontra vez ou outra.
O quadrinho do selo Vertigo já foi lançado algumas vezes, a última delas foi pela Devir. Agora, quem detem o título é a Media Pixel, que já lançou um especial com a história do cara-de-cu e uma história sobre Jesse e Tulipa tempos antes dele abandoná-la para se tornar pastor.
Nietzsche disse: "Deus está morto!". De acordo com Garth Ennis, escritor da série Preacher, ele está errado. Deus não morreu, apenas saiu para fugir de sua responsabilidade.

(se você é como eu e não tem dinheiro, nem amigos que tenham, para comprar Preacher, clique aqui)

sábado, 7 de julho de 2007

Jessier Quirino

Eu estava aqui escrevendo umas outras coisas quando me mandam um vídeo desse camarada. Puts, o cara é muito bom. Ele faz poesias matutas, e faz estas de forma ímpar, além de serem bem estruturadas, são muito engraçadas, a lá Antônio de Morais (autor de Versos de um lambe sola) e Zé da Luz. Por trás das cômicas situações dos personagens, sim algumas poesias apresenta, alguns de seus poemas trazem a tona um pouco da realidade do sertão brasileiro como um todo, um exemplo é a poesia "Zé Qualquer e Chica Boa" na qual ele trata sobre o camarada Zé Qualquer, mas por trás deste heterônimo encontram-se todos os habitantes do sertão brasileiro, todos aqueles que comparam-se com qualquer coisa, menos com gente que é, que tem o dia por dificuldade.

Não sei se por sempre gostar do falar dos matutos, ou por que o cara é muito bom, acabei gostando muito da forma como ele escrever. Segue ai uma parte da poesia citada a cima:


Zé Qualquer e Chica Boa
(Jessier Quirino)

"É cabôco elefantado
Que não tem medo de cruz
Que fita o sol faiscando
Dez mil peixeiras de luz
O Zé que assim se conduz
Nas brenhas deste sertão
O Zé Ninguém, Zé Qualquer
Mas o Qualquer desse Zé
Não é qualquer qualquer não."

quinta-feira, 5 de julho de 2007

O olho do tigre.


The Eye of the Tiger virou, no mundo, sinônimo de boxe. E, para mim, lembra também a rede Globo e suas vinhetas de "Boxe Internacional., que eu nunca via, por sempre ser tarde pracaralho. E me lembra sábados lutando contra o sono para poder ver o Mike Tyson lutando. E eu perdia tudo. Perdi de ver a orelha do Hollifield sendo arrancada. É um gosto saudosista que essa música me trás, uma sensação de tempo que não volta, por mais que você escute a música. É algo bom e triste. É lindo. Lindo como ver Rocky superando-se sempre e sempre. Como ver Tyson em seu auge, como ver Temperatura Máxima depois da fórmula 1 num domingo à tarde, depois do almoço, na casa da avó e ver o garanhão italiano ganhando sempre. É como vibrar com o jogo do Vasco ao lado do seu avô. É como esperar o Fantástico e dormir no meio do programa e se ficar com raiva de si mesmo porque perdeu Sai de Baixo ou o Topa Tudo Por Dinheiro.