segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O Monstro do Pântano


Em 1983 Alan Moore começou a revolucionar o mundo dos quadrinho ao tranformar a série Monstro do Pântano em uma verdadeira história de horror moderno.
Alec Holand, depois de um acidente envolvendo materiais químicos e explosão (a velha desculpa do acidente de trabalho, bem, ao menos é melhor que a velha premissa: radiação = superpoderes), torna-se o Monstro do Pântano (eu não posso falar muito sobre o começo dele, porque eu não me interessei por ele, eu me interessei pela época Alan Moore, que é a que vamos falar aqui, mas antes precisammos colocar você, leitor [você existe?], a par dos acontecimentos até o número 20, que é a primeira história escrita por Moore). Como todo personagem de quadrinho da época, Alec Holand, ou Monstro do Pântano (MdP), tinha um arqui-inimigo: Arcane, que é tio da melhor amiga de Holand, Abigail, casada com Matthew, amigo de Alec que era casado com Linda até que o laboratório explodiu e o MdP surgiu (acho que eu já falei alguma coisa parecida).
A edição 20 começa com o MdP procurando pelo corpo de Arcane, morto na edição anterior, e termina com o MdP sendo abatido com um tiro na cabeça. A edição seguinte explora a anatomia do Monstro e revela algumas coisas bastante interessantes.
Ao longo de 44 edições, Alan Moore consegue explorar o potencial do Monstro do Pântano muito bem, colocando-o em posições delicadas, envolvendo-o em cultos demoníacos, fazendo com que descubra seus poderes...Foi Moore quem criou um personagem conhecido por alguns: John Constantine.
O que quero dizer com esse texto pobre é: Monstro do Pântano foi, basicamente, o início dos bons quadrinhos de horror. Tem um bom pé em H.P. Lovecraft e isso só pode significar qualidade.
Não estou apto a escrever nada mais. Estou cansado e com dor de cabeça.
Leiam o Monstro do Pântano.